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13-04-2012

10 por cento dos homens tem dificuldade de erecção. Disfunção eréctil tem tratamento gratuito na UA.


Um estudo do SexLab da Universidade de Aveiro (UA) estima que aproximadamente 10 por cento da população masculina portuguesa sofre de ...

Um estudo do SexLab da Universidade de Aveiro (UA) estima que aproximadamente 10 por cento da população masculina portuguesa sofre de algum tipo de dificuldade ao nível da erecção.

A investigação, que abrangeu 650 homens, numa amostra que se aproxima das características sócio-demográficas da população portuguesa, confirmou ainda que este problema tem tendência a aumentar de forma significativa com a idade.

"São números preocupantes mas que são consistentes com a generalidade dos estudos anteriores feitos em Portugal e noutros países", aponta Pedro Nobre, psicólogo clínico e coordenador do Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana. "Mais importante que os números é o sofrimento que está associado a este problema. A generalidade dos homens com dificuldades na ereção encara este problema como uma machadada no seu sentimento de masculinidade e muitos desenvolvem quadros depressivos associados", revela o especialista.

Por outro lado, continua, "a educação a que foram sujeitos e as suas crenças e mitos sexuais, fazem com que muitos homens sofram em silêncio e não procurem ajuda". A boa notícia, garante o especialista na área da sexualidade, é que, "para além dos fármacos, existem hoje em dia tratamentos psicológicos com resultados bastante positivos". No entanto, Pedro Nobre lamenta que a rede pública de consultas de terapia sexual seja "infelizmente escassa e centrada apenas nos hospitais centrais de Lisboa, Porto e Coimbra".

A pensar nos homens com dificuldades de erecção o SexLab vai oferecer um programa de tratamento. A oferta do laboratório da UA que, naturalmente, preservará o anonimato dos participantes, acontece no âmbito de um estudo sobre o tratamento da disfunção eréctil que pretende avaliar a eficácia da psicoterapia cognitivo-comportamental. Este estudo, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, irá necessitar numa primeira fase da participação voluntária de 20 homens entre os 18 e 40 anos com o diagnóstico de Disfunção eréctil devido a factores psicológicos (dificuldades de erecção sem causa médica associada). Numa segunda fase, o SexLab vai oferecer mais 90 tratamentos. "Gostaríamos de dizer às pessoas com estas dificuldades que não têm motivos para sofrerem em silêncio. A disfunção eréctil pode ser tratada", garante o investigador Pedro Nobre.

Os voluntários receberão tratamento psicológico de forma gratuita durante um período de três meses, sendo avaliados no início, durante e no final da intervenção. Os terapeutas envolvidos são psicólogos clínicos com formação especializada em terapia sexual reconhecidos pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica.

A terapia cognitivo-comportamental é uma intervenção psicológica utilizada com sucesso numa grande variedade de problemas psicológicos (desde a ansiedade até à depressão) e tem sido aplicada de forma sistemática também no domínio das dificuldades sexuais. Para participar e obter mais informações sobre o estudo, os voluntários devem enviar um email para estudo.sexlab.ua@gmail.com ou aceder à página online do SexLab (www.ua.pt/sexlab).


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